domingo, 17 de agosto de 2014

Projeto finalizado!

Após semanas de muito trabalho, dedicação e esforço, conseguimos finalmente concluir nosso projeto! Segue o vídeo que resume nossas atividades relacionadas ao projeto:

Tal projeto foi de grande valia para os integrantes da GATEP, por isso cada um deles resolveu dar um depoimento sobre o projeto implementado pelo Prof°. Me. Targino Amorim:


"No projeto esteira transportadora tive a oportunidade de ter contato e aprender a utilizar diversas máquinas comuns ao ramo da engenharia mecânica, como furadeiras e serras industriais, pude também aprimorar minhas habilidades na manipulação de ferramentas. Ao decorrer da execução notei também a importância de estabelecer um bom projeto,tendo em vista as dificuldades que encontramos e que poderiam ser simplificadas se tivéssemos dedicado mais tempo na fase projetual." - Thiago Lustosa


"O projeto proporcionado a nós pelo professor Targino Amorim, me permitiu aprender o quão bom e necessário é o trabalho em equipe, me fez aprender que mesmo havendo atrito entre nós (integrantes) o trabalho em equipe é importante para aprendermos e para a elaborarmos grandes ideias. Além de tudo isso me fez aprender conceitos importantes como, força de atrito, momento de inércia, centro de massa e até mesmo a importância de se escolher bem as engrenagens que serão usadas em um processo mecânico, tendo como critério, por exemplo, o seu raio a sua espessura e até mesmo o número de dentes que a mesma irá apresentar. Este projeto foi importante também para me apresentar a alguns materiais, que são muito importantes em um curso de engenharia mecânica, que eu ainda não conhecia, como porca, arruela, cantoneira dentre outros materiais. Visto isso agradeço ao professor Targino Amorim por nos propiciar um projeto de tamanha importância para o meu aprendizado." - Erick Costa



"Com esse projeto aprendi duas coisas: a primeira é que a escolha do alumino para a construção da esteira transportadora possibilitou um bom acabamento e uma menor demanda de tempo, caso fosso feito com outro metal. Tudo isso, graças as características deste metal por se tratar de um metal de baixa densidade (relativamente leve quando comparado a outros metais), de boa maleabilidade e de fácil maquinagem (usinagem).

A segunda coisa foi que o trabalho em grupo soluciona muitos problemas, pois, ao nos depararmos com alguns problemas na construção e montagem o grupo dava abertura para cada componente opinar como poderia solucionar um problema ou ainda de que forma cada peça poderia ser confeccionada. " - Petrucio Leal

"Através desse projeto, foi possível ampliar nosso campo de visão sobre a engenharia e adquirimos maiores conceitos sobre os passo-a-passos de um projeto. Conseguimos também entender que um grupo necessita dividir as tarefas para que todos aprendam e ninguém se sobrecarregue. Dessa forma , acreditamos no sucesso de nosso projeto e do nosso aprendizado!" - Alberto Carvalho

"A realização deste projeto foi fundamental pra meu amadurecimento enquanto estudante de engenharia. Aprendi a trabalhar em equipe e criar responsabilidades. Além disso, me introduziu no mundo da mecânica básica, me fazendo aprender o nome de peças e máquinas, além de processos de fabricação. São projetos como esse que me fazem sentir identificado com a opção que fiz do curso e me possibilita a ampliação de conhecimento e de criatividade; logo, agradeço ao Prof° Me. Targino pela valiossíssima oportunidade." - Gabriel Caldas

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Dados, materiais e ferramentas

Para a montagem do sistema de esteira, contamos com diversos materiais e ferramentas, os quais você irá conferir nesta relação abaixo:
  • Materiais
4 cilindros de nylon (40mm de diâmetro x 150mm)
1 barra roscada (5,9mm de diâmetro x 1m)
1 perfil em L (115mm x 4mm de espessura)

  • Ferramentas utilizadas
Rebitadeira
Lima
Serra
Furadeira de bancada
Furadeira de bancada com mesa coordenada
Paquímetro
Jogo de esquadro
Chave inglesa
Chave Phillips
Serra fita
Morsa

  • Dados gerais sobre o sistema de esteiras:
Comprimento: 240mm
Largura: 200mm
Altura: 330mm~370mm

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Quase lá.

Boa noite! Faltam 12 dias para a conclusão do projeto e ainda há alguns trabalhos a serem feitos e problemas a serem resolvidos, mas já testamos o funcionamento da esteira sem a borracha para observar a comunicação das engrenagens e dos cilindros e tivemos um resultado satisfatório, conforme o vídeo:

Vídeo 1: Parte mecânica em funcionamento

Apesar de êxito, ainda enfrentamos algum problemas quanto ao projeto final, mas que certamente serão solucionados por nós, a GATEP Engenharia. Aqui estão listados os problemas finais:
  1. Motor inverte a rotação quando submetido a pequenas forças (já com a borracha);
  2. Criação da caixa do motor, onde este ficará confinado, junto com seus fios, para fins estéticos;
  3. Adição dos perfis em formato de "L" que ficarão na parte superior do sistema de esteiras, a fim de evitar a queda das pedras para os lados.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Parte mecânica concluída.

A semana começa e com ela dão-se início aos trabalhos com a esteira. O grupo se juntou no laboratório do Theoprax do SENAI Cimatec para realizar alguns detalhes cruciais para o bom funcionamento da esteira. Fizemos furos oblongos para tencionar as borrachas da base e a que eleva (figura 3), também realizamos os furos para o posicionamento a inclinação da esteira, podendo assim variar de 36 a 32cm (figura 4). Também posicionamos o motor (figura 2), de modo que todas as engrenagens estarão alinhadas e funcionando corretamente , conforme as imagens abaixo:

 Imagem 1: Parte mecânica da esteira concluída.

Imagem 2: Motor fixado no perfil de alumínio.

Imagem 3: Furo oblongo no perfil de alumínio, que 
permitirá o tensionamento da esteira superior horizontal.

Imagem 4: Perfil vertical para poder determinar a inclinação
da esteira, atendendo às normas do Prof° Targino Amorim.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Metas finais!

Faltam pouquíssimos passos para a conclusão do projeto! Estes são os objetivos restantes que pretendemos alcançar na sexta-feira (01/08):
- fixação do motor no perfil (com rasgo para regulagem)
- teste com a borracha (com o auxílio dos rasgos tensionadores)
- criação de uma caixa para acomodar o motor e conferir um caráter estético ao projeto
A GATEP Engenharia vem trabalhando pesado para que o sistema de esteiras fique pronto e para que possamos vos noticiar através de um vídeo, ilustrando o funcionamento real e final do projeto. Fiquem ligados! 

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Falta pouco!

Nesta sexta-feira a equipe da GATEP Engenharia se reuniu mais uma vez no laboratório de Theoprax do Senai CIMATEC. Cortamos os perfis de alumínio, moldamos e montamos toda a estrutura de suporte ao motor e da esteira horizontal. A fixação do motor e dos cilindros permitiu a realização de testes do sistema de engrenagens, onde obtivemos resultados satisfatórios. A partir destes resultados iniciamos a segunda etapa, a construção do suporte para a esteira de elevação. Cortamos os perfis de alumínio, que formarão a estrutura lateral e definimos os locais a serem fixados.

Figura 1: Estrutura horizontal construída, com motor fixado e cilindros fixados para a realização de testes

Figura 2: perfis cortados para construção da estrutura lateral da esteira de elevação 

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Problemas, soluções e discussões.

Saudações! O tempo para entrega do projeto está acabando, mas ainda há bastante  trabalho a ser feito! Aqui vão algumas fotos que ilustram partes importantes da realização do projeto: 

Imagem 1: União do eixo de rotação do motor com o eixo da engrenagem através do macho parafusado (ferramenta).

Imagem 2: Cilindro da esteira inferior já fixado e posicionado no perfil de alumínio.

Imagem 3: Equipe trabalhando e discutindo sobre a disposição e cortes dos perfis de alumínio, afim de procurar a melhor relação "eficiência x economia".

domingo, 20 de julho de 2014

A todo vapor!

Nesta sexta-feira, a equipe GATEP Engenharia se reuniu no Laboratório TheoPrax do Senai CIMATEC e deu mais um passo para a conclusão do projeto: cortamos as borrachas nas medidas ideais para a realização do projeto e encontramos uma solução para fixá-las no sistema.


Imagem 1: Fazendo as medidas na borracha, para poder cortar corretamente.

Imagem 2: Borrachas cortadas sob medida.

As borrachas serão unidas às suas pontas (formando as esteiras) através de costura e fita adesiva; este último processo foi sugerido pelo Prof° Me. Targino Amorim. Conforme as imagens, verifica-se que as pontas não foram cortadas horizontalmente, e sim um corte "inclinado". Isto se deve ao fato de que ao unir a borracha, as pontas tenderão a se  soltarem devido à rotação e vibração do sistema. Assim, optando pelo ângulo de 45°, a força que o sistema exercerá no encontro das pontas será amenizada, já que a linha de encontro não estará disposta horizontalmente e não será tão forçada quando passar pelos cilindros (ao rodar).

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Cilindros usinados!

Após uma breve esfera, os cilindros de nylon já foram usinados e estão prontos para serem utilizados no sistema de esteiras, conforme foto abaixo.

Imagem 1: Algumas peças do sistema de esteiras

Estes cilindros terão um papel fundamental no projeto, já que através da rotação concedida pelo motor, estes irão fazer a borracha rodar, transportando o material devidamente. Essa  transmissão de rotação do motor para os cilindros será concedida através de uma engrenagem acoplada ao eixo do motor e duas engrenagens acoplada à uma das faces planas de dois dos cilindros; como é um sistema de duas esteiras (com 2 cilindros cada), um deles tem que repassar o movimento para o outro. Após passar pelo jogo de engrenagens, a engrenagem acoplada aos cilindros os farão girar, empurrando a borracha que por sua vez, rotacionará o outro cilindro, fazendo assim o sistema funcionar. Este é mais um passo importantíssimo para a conclusão do projeto!

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Engrenagem e o motor: esta dupla merece uma maior atenção.

Saudações! Ao decorrer do tempo, o nosso projeto está avançando e superando desafios. A cada passo que damos para frente, encaramos novos limites e problemas a serem solucionados. Para que você fique ainda mais por dentro do nosso projeto, resolvemos compartilhar com vocês um de nossos problemas encontrados e, felizmente, solucionados; o dilema do motor convencional: torque versus velocidade. 
Para o funcionamento da esteira, foi estabelecido pelo Prof°. Me. Targino Amorim que usaríamos um motor de 12V (comumente utilizado em microondas), conforme a foto a seguir.

Imagem 1: Motor de microondas

Este motor é famoso por apresentar uma baixa taxa de rotação (cerca de 5RPM), o que pode ser facilmente visualizado em um microondas, já que é perceptível a lentidão da sua frequência quando se colocar um prato e utiliza o eletrodoméstico. Porém, apesar de ser um motor de baixa velocidade (tanto linear quanto angular, considerando o movimento circular do seu eixo), esta pequena peça tem um torque altíssimo; ou como é comum dizer, o motor é muito forte. Isto significa que ele pode realizar trabalho com grande eficiência em situações que exijam muito de um motor, como fazer um corpo de muita massa se movimentar. Em motores de alta velocidade, esta situação não se repete. E então nasce a necessidade de observar qual das duas características é mais útil para a situação. No caso da nossa esteira, é importante atentar às duas coisas.
Para a nossa esteira transportadora, precisamos de um motor que tenha torque o suficiente para fazer o sistema funcionar e velocidade o suficiente para que as esteiras sejam mais velozes que o motor (evitando a lentidão no sistema). Assim, recorremos a um dos mais eficientes métodos de compensação do mundo da engenharia mecânica: transmissão de movimento circular através de engrenagens.


Imagem 2: Sistema de engrenagens em comunicação

Baseado nos conceitos de Física de M.C. (Movimento Circular) e de transmissão de movimento, estas peças servem primariamente para repassar movimento; mas, quando utilizadas de forma específica, também podem alterar a velocidade final de movimentação. É por esse princípio que se criou o câmbio (marcha), bastante comum nos automóveis. Através de um arranjo de engrenagens comunicadas via eixo ou via dentes, conseguimos transformar a força do motor em velocidade de rotação. Engrenagens de tamanho diferentes presas no mesmo eixo giram com a mesma velocidade angular, porém com velocidades lineares diferentes; e essa velocidade linear que é interessante para as esteiras. Ou seja, acoplando uma engrenagem grande ao eixo do motor, este irá girar com sua velocidade linear baixa, porém a grande engrenagem irá repassar uma velocidade linear notavelmente maior às outras engrenagens, fazendo assim, a esteira funcionar na velocidade devida. A GATEP reconhece a importância da Física no cotidiano de um engenheiro e, graças à ela, consegue dar mais um passo rumo à construção da esteira. Para mais informações e atualizações, continue por dentro do nosso blog!

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Apresentação.

Olá, somos a GATEP Engenharia! Estudantes de Engenharia Mecânica da turma 2014.1 do Senai CIMATEC, estamos envolvidos em um projeto de Física que visa incentivar a capacidade de resolver problemas voltados à área de engenharia, através de um esquema de coleta, transporte e separação de materiais, guiados pelo Prof°. Me. Targino Amorim. Formado por Alberto Luiz Magalhães de Carvalho, Erick Costa de Souza, Gabriel Freitas Monteiro Caldas, Petrucio Leal Pereira e Thiago Lustosa Lima Dórea, a equipe está encarregada de solucionar a questão do transporte, através de um sistema de esteiras cujo andamento do projeto aqui você irá conferir aqui, neste blog.

Imagem 1: Integrantes da GATEP Engenharia


Imagem 2.1: Modelo Icônico do sistema de esteiras. Modelado no software "SolidWorks"

Imagem 2.2: Visão em corte e aproximada da esteira, para destacar o jogo de engrenagens.